Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2016

Minha derrota, minha salvação

“Se minha natureza tivesse teimado mais em agarrar-se aos prazeres que me desgostavam; se ela se tivesse recusado a admitir que fora derrotada por esta procura fútil de satisfação onde não podia ser encontrada, e se minha constituição moral e nervosa tivesse sucumbido ao peso de meu próprio vazio, quem sabe o que poderia ter acontecido comigo? Quem poderia dizer onde eu teria acabado?  Tinha ido longe demais para encontrar-me agora neste beco sem saída; mas a angústia e a impotência de minha situação foi algo a que sucumbi rapidamente. E minha derrota tornou-se a causa de minha salvação.” http://reflexoes-merton.blogspot.com.br/2013/03/minha-derrota-minha-salvacao.html

Sobre o sofrimento

“Na verdade, o que muitos não entendem até ser tarde demais é que quanto mais você tenta evitar o sofrimento, mais você sofre, porque coisas pequenas e insignificantes começam a torturá-lo na proporção de seu medo de ser ferido. Aquele que mais se esforça para evitar o sofrimento é, afinal, o que mais sofre, e seu sofrimento vem de coisas tão pequenas e triviais que se pode dizer que já não é de forma nenhuma objetivo. É sua própria existência, seu próprio ser o sujeito e a fonte de sua dor, e sua existência e sua consciência serão sua maior tortura.”

O plano de vida espiritual: II – Finalidade

Imagem
Um fim ou um meio? Na reflexão anterior, começamos a falar do Plano de vida espiritual. Vimos o que é e lembramos a importância de vencer algumas tentações, dificuldades e desculpas que atrapalham o seu cumprimento. Depois de termos refletido sobre  o que é , vamos perguntar-nos agora a respeito do  para que , quer dizer, sobre a finalidade do Plano de vida espiritual. Como fizemos em outras reflexões, acho bom começarmos com um «esclarecimento prévio». É o seguinte:  o Plano de vida espiritual não é  um fim  em si mesmo, mas um  meio (veremos para quê). a) Muitos erram transformando, sem reparar, o Plano de vida em um  fim . Acham que o mais importante é  cumpri-lo , não deixar de praticar as «normas espirituais» que o integram (oração, leitura, Terço, etc.). Por isso, ficam aflitos se alguma vez chega a noite e percebem que deixaram penduradas algumas das «normas» do Plano. Então, afobados e ansiosos por completá-lo, fazem-nas atabalhoadamente, distraídos ou sonolentos, s

O plano de vida espiritual:I – O que é

Imagem
O que é um “plano de vida espiritual”? O “plano de vida espiritual” consiste, simplesmente, em programar as  práticas da vida espiritual  (oração, comunhão, leituras, terço, etc.) de modo a garantir que sejam realizadas com  ordem e constância . Esse “plano” tem dois aspectos: 1º) A definição do “tipo” de práticas espirituais que nos propomos a exercitar. Quer o tipo, quer o número e a frequência dessas práticas não tem que ser o mesmo para todos: para uns, o plano consistirá em rezar algumas orações breves ao acordar e ao deitar e em ler diariamente o Evangelho durante cinco ou dez minutos; para outros, além disso, o plano incluirá a Comunhão frequente e, diariamente, a meditação, o Terço, uma leitura formativa, o exame de consciência, etc. Dependerá das circunstâncias espirituais de cada pessoa. Uma boa direção espiritual pessoal poderá aconselhá-lo sobre o tipo e o número de práticas que lhe convém em cada momento da vida, sobre a frequência delas, e sobre a conveniência,

Os “10 Degraus do Amor” segundo o grande místico São João da Cruz

Imagem
O carmelita Doutor da Igreja é um dos maiores nomes da espiritualidade católica de todos os séculos O primeiro degrau faz a alma enfermar-se proveitosamente… porque nele a alma morre para o pecado e para todas as coisas que não são de Deus. O segundo degrau faz a alma buscar a Deus sem cessar. O terceiro degrau da escala amorosa é o que faz a alma agir e lhe dá calor e ardor para não pecar. Diz o salmista: “Feliz quem teme o Senhor e se entusiasma com seus mandamentos” (Salmo 11,1)… Considera pequenas as grandes obras que fazes pelo Amado; as que são muitas, considera poucas. O quarto degrau é o constante sofrimento sem desânimo. O quinto degrau do amor impele a alma a desejar a Deus impacientemente. O sexto degrau faz a alma correr com leveza para Deus e tocá-lo muitas vezes e, sem desfalecer, correr pela esperança. O amor a faz tão forte que a leva a voar suave. Diz Isaías: “Os que esperam no Senhor renovam suas forças, abrem as asas como as águias, cor

Uma sabedoria diferente

“ Deve haver um momento no dia em que o homem que faz planos os esqueça e aja como se não tivesse feito plano algum. Deve haver uma hora do dia em que o homem que precisa falar fique em total silêncio. E que sua mente não mais formule raciocínios e ele se pergunte: tinham algum sentido? Deve haver um tempo em que o homem de oração vai orar como se fosse a primeira vez que ora na vida; quando um homem resoluto põe suas resoluções de lado como se todas tivessem sido quebradas e aprende uma sabedoria diferente: distinguir entre o sol e a luz, entre as estrelas e as trevas, entre o mar e a terra firme, entre o céu noturno e a encosta da colina. ” No Man is an Island , de Thomas Merton (Harcourt Brace Jovanovich, Publishers, New York), 1955. p. 260 No Brasil:  Homem algum é uma ilha , (Verus Editora, Campinas), 2003. p. 218 http://reflexoes-merton.blogspot.com.br/search/label/%C3%81udio

Os 25 segredos da luta espiritual que Jesus revelou a Santa Faustina

Imagem
Como proteger-se dos ataques do demônio Em Cracóvia, no dia 2 de junho de 1938, o Senhor Jesus ditou a uma jovem Irmã da Misericórdia um retiro de três dias. Faustina Kowalska registrou minuciosamente as instruções de Cristo em seu diário, que é um manual de mística na oração e na misericórdia divina. Este diário guarda as revelações de Cristo sobre o tema da luta espiritual, sobre como proteger-se dos ataques do demônio. Estas instruções se tornaram a arma de Faustina na luta contra o maligno inimigo. Jesus começou dizendo: ” Minha filha, quero instruir-te sobre a luta espiritual”. E estes foram seus conselhos: 1. Nunca confies em ti, mas entrega-te inteiramente à Minha Vontade. A confiança é uma arma espiritual. Ela é parte do escudo da fé que São Paulo menciona na Carta aos Efésios (6, 10-17): a armadura do cristão. O abandono à vontade de Deus é um ato de confiança; a fé em ação dissipa os maus espíritos. 2. Na desolação, nas trevas e diversas dúvidas, recorre

Alerta

É a voz de comando dada ao soldado…! É a recomendação do Senhor a seus discípulos: “Vigiai! Vigiai!” Alerta! Os mais valentes são tão fracos! Não somos mais santos do que Davi…! e Davi caiu em pecado sensual. Não somos tão sábios como Salomão…! e Salomão caiu no pecado da carne. Não praticamos os rigores de penitência como um Jerônimo, no deserto. E se S. Jerônimo não caiu na culpa da impureza, lembremo-nos contudo de que sua memória era assaltada pelas lembranças das danças romanas. Não somos mais eloquentes do que Lutero…! e Lutero caiu no pecado sensual. Estava certa noite o firmamento belo e esplêndido, e ele com Catarina de Bora, por ele seduzida, contemplava esse céu imenso, matizado por miríades de estrelas… Foi então que ele, arrancando do peito um suspiro, exclamou: “Estás vendo o que não é para nós! Nós não iremos, ambos, para aquele lado”. Toma pois cuidado, meu jovem! Quem ama o perigo, perecerá nele. Foge do que pode atear a chama da concupiscência.
No Amado acho as montanhas, Os vales solitários, povoados de árvores, As ilhas mais estranhas, os rios rumorosos, E o sussurro dos ares amorosos; A noite sossegada, Quase aos levantes do raiar da aurora; A música calada, a solidão sonora, A ceia que recreia e que enamora. (São João da Cruz)

Litaniae Sanctorum

Imagem
Kyrie, eleison (Kyrie, eleison.) Christe, eleison (Christe, eleison.) Kyrie, eleison (Kyrie, eleison.) Christe, audi nos (Christe, audi nos.) Christe, exaudi nos. (Christe, exaudi nos.) Pater de caelis, Deus, (miserere nobis.) Fili, Redemptor mundi, Deus, (miserere nobis.) Spiritus Sancte, Deus, (miserere nobis.) Sancta Trinitas, unus Deus, (miserere nobis.) Sancta Maria, Sancta Dei Genetrix, Sancta Virgo virginum, Sancte Michael, Sancte Gabriel, Sancte Raphael, Omnes sancti Angeli et Archangeli, Omnes sancti beatorum Spirituum ordines, Sancte Ioannes Baptista, Sancte Ioseph, Omnes sancti Patriarchae et Prophetae, Sancte Petre, Sancte Paule, Sancte Andrea, Sancte Iacobe, Sancte Ioannes, Sancte Thoma, Sancte Iacobe, Sancte Philippe, Sancte Bartolomaee, Sancte Matthaee, Sancte Simon, Sancte Thaddaee, Sancte Matthia, Sancte Barnaba, Sancte Luca, Sancte Marce, Omnes sancti Apostoli et Evangelistae, Omnes sancti discipuli Domini, Omnes sancti In