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Mostrando postagens de agosto, 2017

COMO A DISCIPLINA NA ALIMENTAÇÃO MELHORA SUA ESPIRITUALIDADE

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Olá, eu sei que você deve estar pensando "será que estou no blog certo"? Bom acredite, está. E sim, vamos falar de alimentação. Como você já deve ter visto no vídeo sobre gula,  aqui , a espiritualidade e a alimentação tem uma intima relação. Como vimos, a  gula  não é só  comer demais , mas também devemos notar que se relaciona com a qualidade e agora, indo além, podemos ver outras faces desse comportamento. Atualmente, vivemos numa interessante relação com a comida, comemos coisas comestíveis e não alimentos. Para me fazer compreender e poder expressar as virtudes desempenhadas nesse processo, vou lhe contar o que aconteceu na minha história. Nunca tive problemas com comida, minha alimentação sempre foi boa, em casa fomos educados a comer de tudo e "tudo" inclui vegetais,  mas com a vida cotidiana trabalhista (rs) comecei a "me esquecer" de comer. Muitos podem achar isso bom (rs), mas não é, afinal comer é uma necessidade d

50 conselhos de um monge do deserto para a sua vida

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Muito temos a aprender com esses homens que viveram no deserto e lá se tornaram grandes mestres Esses apotegmas – ditos – são do Padre do Deserto Pai Antônio, O Grande. Muito temos a aprender com esses homens que enebriados pelos amor a Deus e pelo desejo de tornar real o motivo da nossa existência, ou seja, conhecer, amar e servir a Deus; foram para o deserto e lá se encontraram consigo mesmos e sua limitações, travaram inúmeras batalhas, principalmente com os maus pensamentos e comportamentos e por fim se tornaram grandes mestres. É realmente uma pena que muitos tenham se esquecido da grande fonte de ensinamentos que os padres nos oferecem, ensinamentos fundamentados na experiência, em vivências reais de homens santos. É importante lembrar que os Padres viveram por volta de 300 depois de Cristo, o mais conhecido é Santo Antão, mas haviam muitos outros, padres e madres do deserto. Esse ponto faz com que a doutrina dos padres, quanto a espiritualidade, seja mais apurada

A sede de almas nos pastores

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Carta de Santa Catarina de Sena para um importante prelado 1. Saudação e objetivo: Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, reverendo e caríssimo pai [1] no Cristo Jesus, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo crucificado, vos escrevo no seu precioso sangue, desejosa de vos ver sedento da salvação das almas para a glória de Deus. 2. A sede das almas em Jesus: O primeiro mestre neste assunto é Jesus Cristo, que por sua sede da nossa salvação morreu na cruz. Nisto, o Cordeiro imaculado parece insaciável. Saturado de dores, clamou na cruz: Tenho sede (Jo. 19,28). Sem dúvida ele estava com sede corporalmente, mas bem maior era sua sede da salvação das almas. Ó inestimável caridade! Embora sofrendo muito, até parece que não sofres o suficiente; parece que não esgotas o desejo que tens de padecer. E de tudo, o impulso vem do amor! Já não me maravilho disso, pois teu amor era infinito, ao passo que a dor era finita. Eis por que o desejo de sofrer superava

Abraça Jesus crucificado, amante e amado

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Querida irmã em Jesus. Eu, Catarina, serva dos servos de Jesus, escrevo-te no seu precioso sangue, desejosa que te alimentes do amor de Deus e que dele te nutras, como do seio de uma doce mãe. Ninguém, de fato, pode viver sem este leite! Quem possui o amor de Deus, nele encontra tanta alegria que cada amargura se transforma em doçura e cada grande peso se torna leve. E isto não nos deve surpreender porque, vivendo na caridade, vive-se em Deus: Ele é amor; quem permanece no amor habita em Deus e Deus habita nele. Vivendo em Deus, por conseguinte, não se pode ter amargura alguma porque Deus é delícia, doçura e alegria infinita! É esta a razão pela qual os amigos de Deus são sempre felizes! Mesmo se doentes, necessitados, aflitos, atribulados, perseguidos, nós estamos alegres. Mesmo quando todas as línguas caluniosas nos metessem em má luz, não nos preocuparemos, mas nos alegraremos com tudo porque vivemos em Deus, nosso repouso, e saboreamos o leite do seu amor. Como a crian

Crucifixo é a escola da oração.

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Santa Teresa, Santa Madalena de Pazzi, São Bruno, São Bernardo, São Francisco de Assis, São Boaventura, todos os grandes contemplativos da idade Média onde terão encontrado as labaredas do amor de Deus? O Crucificado é para os fiéis manual de meditação quotidiana. Ele abençoa os trabalhos, santifica as conversações, tempera os prazeres e balsamiza os sofrimentos. Ao pé da Santa Imagem, repete o cristão as palavras de São Paulo: " Sicut abundant passiones Christi in nobis, ita et per Christum abundat consolatio nostra. - Assim como são abundantes os sofrimentos de Cristo em nós, assim também pelo Cristo é superabundante nossa consolação ." Sofremos todos nós através da vida. O Crucificado, relembra-nos que, unida à Paixão de Cristo, a dor é expiatória e meritória; ensinar-nos-á que a dor é amável em seu exemplar divino. Perreyve escreve, numa página de emoção: " O pranto corre bem sobre Vossa imagem, ó Divino Crucificado. As lágrimas do homem